terça-feira, 4 de agosto de 2009

Basílica de Santo Amaro e Castelo de Beja. 1960


Na basílica de Sto. Amaro funciona actualmente o Núcleo Visigótico do Museu Regional de Beja, o mais importante do país. O templo é provavelmente de raíz paleocristã, embora permita outras leituras dos séculos VI/VII, IX/X, XIII, XV/XVI e XVII/XVIII - é, no conjunto, um edificio híbrido no género da igreja de Santa Maria da Feira que primeiramente foi Sé visigótica, depois mesquita, cujo espaço quadrangular ainda mantem, e, por último, templo cristão português, a partir do século XIII. Sto. Amaro fica, grosso modo, à beira da via romana que ligava Beja a Evora e a Lisboa. No castelo medieval, ao lado da magnífica Torre de Menagem (secs. XIII/XIV), no exterior da antiga alcáçova, subsiste in situ, a poderosa estrutura romana, de opus quadratum com arco de volta inteira, das Portas de Évora. A fortificação é grandiosa, conservando ainda, num perímetro de cerca de 1800 metros, 37 das 48 torres que possuía há pouco mais de cem anos.

Abside da igreja de Sta. Maria da Feira. 1969























Na cabeceira polifacetada da igreja de Santa Maria da Feira de Beja, observa-se ainda, em 1969, os trabalhos de demolição da capela da Sra. da Luz, situada na rua a que deu o nome - rua da capelinha - actual de Dr. Manuel de Arriaga. Hoje, apesar da obra de reintegração que tentou deixar somente à vista a abside ducentista, serve para estacionar veículos ou para esconder o lixo. Docs. DGEMN.

Rainha Dona Leonor (1458-1525), natural de Beja.


Inauguração da estátua de homenagem à Rainha Dona Leonor (1458-1525), em Beja, a 8 de Dezembro de 1958, no Largo da Conceição, defronte do Museu Regional de Beja. O escultor foi Álvaro de Brée e um dos mentores do projecto, o professor doutor José Hermano Saraiva.