Na basílica de Sto. Amaro funciona actualmente o Núcleo Visigótico do Museu Regional de Beja, o mais importante do país. O templo é provavelmente de raíz paleocristã, embora permita outras leituras dos séculos VI/VII, IX/X, XIII, XV/XVI e XVII/XVIII - é, no conjunto, um edificio híbrido no género da igreja de Santa Maria da Feira que primeiramente foi Sé visigótica, depois mesquita, cujo espaço quadrangular ainda mantem, e, por último, templo cristão português, a partir do século XIII. Sto. Amaro fica, grosso modo, à beira da via romana que ligava Beja a Evora e a Lisboa. No castelo medieval, ao lado da magnífica Torre de Menagem (secs. XIII/XIV), no exterior da antiga alcáçova, subsiste in situ, a poderosa estrutura romana, de opus quadratum com arco de volta inteira, das Portas de Évora. A fortificação é grandiosa, conservando ainda, num perímetro de cerca de 1800 metros, 37 das 48 torres que possuía há pouco mais de cem anos.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Abside da igreja de Sta. Maria da Feira. 1969
Na cabeceira polifacetada da igreja de Santa Maria da Feira de Beja, observa-se ainda, em 1969, os trabalhos de demolição da capela da Sra. da Luz, situada na rua a que deu o nome - rua da capelinha - actual de Dr. Manuel de Arriaga. Hoje, apesar da obra de reintegração que tentou deixar somente à vista a abside ducentista, serve para estacionar veículos ou para esconder o lixo. Docs. DGEMN.
Rainha Dona Leonor (1458-1525), natural de Beja.
Subscrever:
Mensagens (Atom)